top of page

Gengibre

Espécie

Zingiber officinale Roscoe

Família

Zingiberaceae

Sinonímia

'-

Nome Popular

Gengibre

Parte utilizada/orgão vegetal

Rizomas.(2)

Ref.: (1); (2)

Antiemético, antidispéptico, e nos casos de cinetose.(3)

INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS

CONTRAINDICAÇÕES

Contraindicado para pessoas com cálculos biliares, irritação gástrica e hipertensão arterial. Não é indicado para crianças.(2)

PRECAUÇÕES DE USO

Os pacientes que tomam medicamentos anticoagulantes ou que apresentam distúrbios da coagulação sanguínea devem consultar seu médico antes de se automedicar com gengibre. Pacientes com cálculos biliares devem consultar seu médico antes de usar preparações de gengibre.(4)

EFEITOS ADVERSOS

Dermatite de contato tem sido relatada em pacientes sensíveis.(5)

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

O gengibre pode afetar o tempo de sangramento e parâmetros imunológicos, devido a sua capacidade de inibir a tromboxano-sintetase e por atuar como agonista da prostaciclina.(6,7) No entanto, um estudo randomizado, duplo-cego sobre os efeitos de gengibre seco (2 g/dia, oralmente durante 14 dias) na função plaquetária não mostrou diferenças nos tempos de sangramento em pacientes que receberam gengibre ou placebo.(8,9)

FORMAS FARMACÊUTICAS

Cápsulas ou comprimidos contendo extrato seco, droga vegetal (rizomas), extrato fluido, e tintura. (2,10) Gengibre em pó deve ser armazenado em recipientes hermeticamente fechados (não de plástico), ao abrigo da umidade e da luz, em local seco e fresco.(11,12)

VIAS DE ADMINISTRAÇÃO E POSOLOGIA

(DOSE E INTERVALO)

Oral. Infuso: acima de 12 anos: de 0,5 a 1 g em 150 mL de água, 5 minutos após o preparo, tomar de duas a quatro vezes ao dia.(2) Tintura: tomar 2,5 mL da tintura diluída em 75 mL de água, uma a três vezes ao dia ou 1,5 a 3,0 mL diariamente.(2,51) Em casos de cinetose em adultos e crianças com mais de 6 anos: 0,5 g, 2 a 4 vezes ao dia.(13,51) Dispepsia: 2 a 4 g da droga vegetal ou extrato seco.(3,14)

TEMPO DE UTILIZAÇÃO

Pacientes que usaram gengibre por um período de 3 meses a 2,5 anos não apresentaram efeitos adversos.(15)

SUPERDOSAGEM

Altas doses (12-14 g) de gengibre podem aumentar os efeitos hipotrombinêmicos da terapia anticoagulante.

PRESCRIÇÃO

NOMES COMERCIAIS

Fitoterápico, isento de prescrição médica.

Extrato Seco de Gengibre Minas-Brasil

Variação de Preço: R$ 37,14

PRINCIPAIS CLASSES QUÍMICAS

Óleo essencial (zingibereno, β-bisabolol, β-sesquifelandreno), shogaol, e gingerol; zingeronas e diterpenoides de núcleo labdano.(11,16-19)

INFORMAÇÕES SOBRE SEGURANÇA E EFICÁCIA

ENSAIOS NÃO-CLINICOS

FARMACOLÓGICOS

A administração intraduodenal de um extrato acetônico (rico em óleo essencial) do rizoma de gengibre em ratos aumentou a secreção biliar durante 3 horas após a administração.(20) A administração oral do extrato acetônico de gengibre (75 mg/kg), do [6]–shogaol; (2,5 mg/kg), do [6]-[8], ou do [10]-gingerol estimulou a motilidade gastrointestinal em ratos,(21) e a atividade foi comparável a de metoclopramida (10 mg/kg) e a domperidona.(21) O [6]-[8]-, ou [10]–gingerois são designados como antiserotoninérgicos, e relatos indicam que os efeitos do gengibre sobre a motilidade gastrointestinal podem ser devidos a esta atividade.(21,22) A via de administração parece desempenhar um papel importante nos estudos sobre a motilidade gastrintestinal. Por exemplo, tanto o [10]-gingerol quanto o [6]-shogaol inibiram a motilidade intestinal quando administrados por via intravenosa, mas a motilidade gastrointestinal foi acentuada após administração oral.(17,23,24) A ação emética do sulfato de cobre, agente de ação periférica, foi inibida em cães tratados com uma dose intragástrica de extrato de gengibre,(25) mas a emese em pombos tratados com eméticos de ação central, tais como a apomorfina e Digitalis não foi inibida pelo extrato de gengibre.(26) Esses resultados sugerem que a atividade antiemética do gengibre é periférica e não envolve o sistema nervoso central. (27) A ação antiemética do gengibre tem sido atribuída à ação combinada de zingeronas e shogaóis.(27) Em estudos in vitro verificou-se que um infuso de gengibre inibiu as atividades da ciclo-oxigenase e lipoxigenase, assim os seus efeitos anti-inflamatórios podem ser devidos à diminuição da formação de prostaglandinas e leucotrienos.(28) Verificou-se que o infuso de gengibre é um inibidor potente da tromboxano sintetase, e aumentou os níveis de prostaciclina, sem aumento concomitante de prostaglandinas E2 ou F2a. (29) Em estudos in vivo verificou-se que a administração oral de extratos de gengibre atuam na redução do edema da pata de rato e sua potência foi comparável a do ácido acetil- salicílico.(30,31) O [6]-shogaol inibiu o edema de pata induzido por carragenina em ratos por inibição da atividade da ciclo-oxigenase.(32) Os dialdeídos diterpenos do tipo labdano isolados a partir de extratos de gengibre têm sido descritos como inibidores da 5-lipoxigenase humana in vitro. (33).

ENSAIOS NÃO-CLINICOS

TOXICOLÓGICOS

O infuso de gengibre causou atividade mutagênica em células B291I e Salmonella typhimurium cepa TA 100, mas não na cepa TA 98.(34) Entretanto, alguns componentes do gengibre fresco foram identificados como agentes mutagênicos. A ação mutagênica de [6]-gingerol e shogaóis foi determinada em ensaio com Salmonella/ microssoma,(35) e o au- mento da mutagênese foi observado em uma cepa de Escherichia coli HS30 tratada com [6]-gingerol. (36) No entanto, a mutagenicidade de [6]-gingerol e shogaóis foi suprimida na presença de várias concentrações de um constituinte antimutagênico, zingerona, do gengibre.(35) Por outro lado, o sumo de gengibre demonstrou ser antimutagênico e suprimiu as mutações espontâneas induzidos por [6]-gingerol, exceto nos casos de adição dos produtos químicos mutagênicos 2-(2-furil)-3-(5- nitro-2-furil) acrilamida e N-metil-N’-nitro-Nnitrosoguanidina ao [6]-gingerol.(37) Outros estudos também relataram a ação antimutagênica do suco de gengibre.(37,38)

ENSAIOS CLINICOS

FARMACOLÓGICOS

Farmacológicos Estudo clínico com a administração oral do pó do rizoma de gengibre (940 mg) foi mais eficaz do que dimenidrinato (100 mg) na prevenção dos sintomas gastrointestinais da cinetose.(39) Os resultados desse estudo sugeriram que o gengibre não age no centro do vômito em nível central, mas age diretamente sobre o trato gastrointestinal por meio de suas propriedades aromáticas, carminativas e absorventes, através do aumento da motilidade gástrica e absorção de toxinas e ácidos.(39) Em estudos clínicos randomizados, duplo-cego, o efeito do pó do rizoma de gengibre foi testado no tratamento profilático de náusea que, quando ad- ministrado por via oral foi estatisticamente melhor do que o placebo na redução da incidência de vô- mitos e sudorese 4 horas após a ingestão.(40,41) Na comparação dos efeitos de sete formulações de gengibre e antieméticos prescritos para a prevenção de enjoo em 1.489 indivíduos, o gengibre foi tão eficaz quanto os outros fármacos antieméticos testados.(40) Vários estudos clínicos avaliaram os efeitos da raiz de gengibre em casos de cinetose. Quatro dessas investigações possibilitaram verificar que o rizoma do gengibre administrado por via oral foi eficaz para a terapia profilática de náuseas e vômitos. Os estudos clínicos que avaliaram as reações gastrointestinais envolvidas na doença de movimento registraram melhores respostas do que aqueles que enfatizaram as respostas que envolvem o sistema nervoso central.(42-44) A hipótese de que o aumento do esvaziamento gástrico pode estar envolvido nos efeitos antieméticos de gengibre foi comprovada. Estudos clínicos concluíram que as doses orais de gengibre não atuam sobre o esvaziamento gástrico, tal como foi registra- do por cintilografia sequencial gástrica e técnica de absorção de paracetamol.(45-46) Em um estudo duplo-cego, cruzado e randomizado, a administração oral de pó de rizoma de gengibre (250 mg, 4 vezes ao dia) foi efetiva no tratamento de casos de vômito pernicioso na gravidez. (47) Tanto o grau de náusea quanto o número de ataques de vómitos foram significativamente reduzidos.(47) Além disso, em um estudo prospectivo, randomizado, duplo-cego, com 60 pacientes que receberam gengibre, somente nos casos de náuseas e vômitos de pós-operatórios, foi detectada diferença significativa em comparação com o placebo,(48) sendo que o efeito do gengibre foi considerado tão eficaz ou melhor do que a metoclopramida.(48,49) A administração oral de pó de rizoma de gengibre em pacientes com distúrbios reumáticos e musculoesqueléticos produziu diferentes graus de alívio da dor e do edema.(50)

FONTE

BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA. Farmacopeia Brasileira. Memento Fitoterápico, 1° Edição, 2016. Disponível em: http://bit.ly/2LMgjOy

SELEÇÃO DE PUBLICAÇÕES

1: Ebrahimzadeh Attari V, Malek Mahdavi A, Javadivala Z, Mahluji S, Zununi Vahed S, Ostadrahimi A. A systematic review of the anti-obesity and weight lowering effect of ginger (Zingiber officinale Roscoe) and its mechanisms of action. Phytother Res. 2018 Apr;32(4):577-585. doi: 10.1002/ptr.5986. Epub 2017 Nov 29. Review. PubMed PMID: 29193411.

2: Taghizadeh M, Farzin N, Taheri S, Mahlouji M, Akbari H, Karamali F, Asemi Z. The Effect of Dietary Supplements Containing Green Tea, Capsaicin and Ginger Extracts on Weight Loss and Metabolic Profiles in Overweight Women: A Randomized Double-Blind Placebo-Controlled Clinical Trial. Ann Nutr Metab. 2017;70(4):277-285. doi: 10.1159/000471889. Epub 2017 Jun 9. PubMed PMID: 28595182.

 

3: Del Grossi Moura M, Lopes LC, Biavatti MW, Kennedy SA, de Oliveira E Silva MC, Silva MT, de Cássia Bergamaschi C. Oral herbal medicines marketed in Brazil for the treatment of osteoarthritis: A systematic review and meta-analysis. Phytother Res. 2017 Nov;31(11):1676-1685. doi: 10.1002/ptr.5910. Epub 2017 Sep 5. Review. PubMed PMID: 28872719.

 

4: Bossi P, Cortinovis D, Fatigoni S, Cossu Rocca M, Fabi A, Seminara P, Ripamonti C, Alfieri S, Granata R, Bergamini C, Agustoni F, Bidoli P, Nolè F, Pessi MA, Macchi F, Michellini L, Montanaro F, Roila F. A randomized, double-blind, placebo-controlled, multicenter study of a ginger extract in the management of chemotherapy-induced nausea and vomiting (CINV) in patients receiving high-dose cisplatin. Ann Oncol. 2017 Oct 1;28(10):2547-2551. doi: 10.1093/annonc/mdx315. PubMed PMID: 28666335.

 

5: Azimi P, Ghiasvand R, Feizi A, Hosseinzadeh J, Bahreynian M, Hariri M, Khosravi-Boroujeni H. Effect of cinnamon, cardamom, saffron and ginger consumption on blood pressure and a marker of endothelial function in patients with type 2 diabetes mellitus: A randomized controlled clinical trial. Blood Press. 2016 Jun;25(3):133-40. doi: 10.3109/08037051.2015.1111020. Epub 2016 Jan 12. PubMed PMID: 26758574.

 

6: Marx W, McCarthy AL, Ried K, McKavanagh D, Vitetta L, Sali A, Lohning A, Isenring E. The Effect of a Standardized Ginger Extract on Chemotherapy-Induced Nausea-Related Quality of Life in Patients Undergoing Moderately or Highly Emetogenic Chemotherapy: A Double Blind, Randomized, Placebo Controlled Trial. Nutrients. 2017 Aug 12;9(8). pii: E867. doi: 10.3390/nu9080867. PubMed PMID: 28805667; PubMed Central PMCID: PMC5579660.

 

7: Ansari M, Porouhan P, Mohammadianpanah M, Omidvari S, Mosalaei A, Ahmadloo N, Nasrollahi H, Hamedi SH. Efficacy of Ginger in Control of Chemotherapy Induced Nausea and Vomiting in Breast Cancer Patients Receiving Doxorubicin-Based Chemotherapy. Asian Pac J Cancer Prev. 2016;17(8):3877-80. PubMed PMID: 27644633.

 

8: Emrani Z, Shojaei E, Khalili H. Ginger for Prevention of Antituberculosis-induced Gastrointestinal Adverse Reactions Including Hepatotoxicity: A Randomized Pilot Clinical Trial. Phytother Res. 2016 Jun;30(6):1003-9. doi: 10.1002/ptr.5607. Epub 2016 Mar 7. PubMed PMID: 26948519.

 

9: Tabibi H, Imani H, Atabak S, Najafi I, Hedayati M, Rahmani L. Effects of Ginger on Serum Lipids and Lipoproteins in Peritoneal Dialysis Patients: A Randomized Controlled Trial. Perit Dial Int. 2016 Mar-Apr;36(2):140-5. doi: 10.3747/pdi.2015.00006. Epub 2015 Oct 16. PubMed PMID: 26475844; PubMed Central PMCID: PMC4803358.

 

10: Mazzarello V, Solinas G, Bandiera P, Pomponi V, Piu G, Ferrari M, Montella A. How long does the volumizing effect of a Zingiber officinale-based lip plumper last? Int J Cosmet Sci. 2017 Aug;39(4):373-378. doi: 10.1111/ics.12383. Epub 2016 Dec 5. PubMed PMID: 27883220.

 

11: Sridharan K, Sivaramakrishnan G. Interventions for treating nausea and vomiting in pregnancy: a network meta-analysis and trial sequential analysis of randomized clinical trials. Expert Rev Clin Pharmacol. 2018 Nov;11(11):1143-1150. doi: 10.1080/17512433.2018.1530108. Epub 2018 Oct 5. Review. PubMed PMID: 30261764.

 

12: Rukh L, Nazar H, Usmanghani K. Efficacy of Gingocap as compared to pyridoxine in the treatment of nausea and vomiting during pregnancy. Pak J Pharm Sci. 2016 Nov;29(6):1937-1943. PubMed PMID: 28375108.

 

13: Ebrahimzadeh Attari V, Ostadrahimi A, Asghari Jafarabadi M, Mehralizadeh S, Mahluji S. Changes of serum adipocytokines and body weight following Zingiber officinale supplementation in obese women: a RCT. Eur J Nutr. 2016 Sep;55(6):2129-36. doi: 10.1007/s00394-015-1027-6. Epub 2015 Aug 29. PubMed PMID: 26318445.

 

14: Lu J, Wu S, Liang F, Liu J, Yang S, Wang L, Zhou H, Wang H. [Ginger-partition moxibustion combined with glucocorticoid for thyreoitis at subacute stage: a randomizd controlled trial]. Zhongguo Zhen Jiu. 2016 Jan;36(1):7-11. Chinese. PubMed PMID: 26946725.

REFERÊNCIAS

(1) TROPICOS. Disponível em: http://www.tropicos.org/NameSearch.aspx?name=Zingib. Acessado em: 06 maio 2016.

(2) BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira. 1. ed. Brasília, DF: ANVISA, 2011. 126p.

(3) WORLD HEALTH ORGANIZATION. WHO monographs on selected medicinal plants. Geneva, Switzerland: World Health Organization, v. 1, p. 277-287, 1999.

(4) GERMAN Commission E Monograph. Zingiberis rhizoma. Bundesanzeiger, v. 85, p. 5, 1988.

(5) SEETHARAM, K.A.; PASRICHA, J.S. Condiments and contact dermatitis of the finger tips. Indian Journal of Dermatology, Venereology And Leprology, v. 53, p. 325–328, 1987.

(6) BACKON, J. Ginger: inhibition of thromboxane synthetase and stimulation of prostacyclin; relevance for medicine and psychiatry. Medical hypotheses, v. 20, p. 271–278, 1986.

(7) BACKON, J. Ginger as an antiemetic: possible side effects due to its thromboxane synthetase activity. Anaesthesia, v. 46, p. 705–706,1991.

(8) SRIVASTAVA, K. C. Isolation and effects of some ginger components on platelet aggregation and eicosanoid biosynthesis. Prostaglandins and leukotrienes in medicine, v. 25, p. 187–198, 1986.

(9) LUMB, A. B. Effect of ginger on human platelet function. Thrombosis and haemostasis, v. 71, p. 110–111, 1994.

(10) RAHNAMA, P.; MONTAZERI, A.; HUSEINI, H. F.; KIANBAKHT, S. NASERI, M.; Effect of Zingiber officinale R. rhizomes (ginger) on pain relief in primary dysmenorrheal: a place- bo randomized trial. BMC Complementary and Alternative Medicine. v. 12, p. 92, 2012.

(11) BALLADIN, D. A.; HEADLEY, O.; CHANG-YEN, I.; MCGAW, D. R. High pressure liquid chromatographic analysis of the main pungent principles of solar dried west Indian ginger (Zingiber officinale Roscoe). Renewable Energy. v. 13, n. 4, p. 531-536, 1998.

(12) YANCE, D. R.; SAGAR, S. M. Targeting angiogenesis with integrative cancer therapies. Integrative Cancer Therapies, v. 5, n. 1, p. 9-29, 2006.

(13) YOSHIKAWA, M. et al. Qualitative and quan- titative analysis of bioactive principles in Zingiberis rhizoma by means of high performance liquid chromatography and gas liquid chromatography. Yakugaku zasshi, v. 113, p. 307–315, 1993.

(14) REYNOLDS, J. E. F., (Ed.). Martindale, the extra pharmacopoeia. 30th ed. London: Pharmaceutical Press, 1993, 885 p.

(15) SRIVASTAVA, K. C.; MUSTAFA, T. Ginger (Zingiber officinale) in rheumatism and muscu- loskeletal disorders. Medical hypothesis, v. 39, p. 342-348, 1992.

(16) SACCHETTI, G.; MAIETTI, S.; MEZZOLI, M.; SCAGLIANTI, M.; MANFREDINI, S.; RADICE, M.; BRUNI, R. Comparative evaluation of 11 essential oils origin as functional antioxidantes, antiradicals and antimicrobials in food. Food Chemistry, v. 91 p. 621–632, 2005.

(17) SHUKLA, Y.; SINGH, M. Cancer preventi- ve prorpeties of ginger: a brieg review. Food and Chemical Toxicology, v. 45 p. 683–690, 2007.

(18) KIM, E.; MIN, J.; KIM, T.; LEE.; S.; YANG, H.; HAN, S.; KIM, Y.; KWON, Y. [6]-Gingerol, a pungent ingredient of ginger, inhibits angiogenesis in vitro and in vivo. Biochemical and Biophysical Research Communications, v. 335, p. 300–308, 2005.

(19) GOMEZ-RODRIGUEZ, B. T.; SUAREZ, S. C.; IZQUIERDO-SANCHEZ, T.; Efecto Del ex- tracto hodroalcogolico de Zingiber officinale Roscoe (Jenjibre) en modelo de hepatotoxicidad em ratas. Revista Cubana de Plantas Medicinales, v. 18, n. 3, p. 431-444, 2013.

(20) YAMAHARA, J. et al. Cholagogic effect of ginger and its active constituents. Journal of ethnopharmacology, v. 13, p. 217–225, 1985.

(21) YAMAHARA, J. et al. Gastrointestinal moti- lity enhancing effect of ginger and its active consti- tuents. Chemical and Pharmaceutical Bulletin, v. 38, p. 430–431, 1991.

(22) YAMAHARA, J. et al. Inhibition of cytotoxic drug-induced vomiting in suncus by a ginger constituent. Journal of ethnopharmacology, v. 27, p. 353–355, 1989.

(23) MOWREY, D. B.; CLAYSON, D. E.; Motion sickness, ginger, and psychophysics. The lancet, v. 319, n. 8273, p. 655-657, 1982.

(24) SUEKAWA, M. et al. Pharmacological studies on ginger. I. Pharmacological actions of pungent components, (6)-gingerol and (6)-shogaol. Journal of pharmacobio-dynamics, v. 7, p. 836–848, 1984.

(25) OGYU, K. Japan centra revuo medicina, v. 112, p. 669, 1954.

(26) ZHOU, J. G. Tianjin medical journal, v. 2, p. 131, 1960.

(27) FISCHER-RASMUSSEN, W. et al. Ginger treatment of hyperemesis gravidarum. European journal of obstetrics, gynecology and reproductive biology, v. 38, p. 19–24. 1991.

(28) MUSTAFA, T.; SRIVASTAVA, K. C.; JENSEN, K. B. Drug development report 9. Pharmacology of ginger, Zingiber officinale.Journal of drug development, v. 6, p. 25–39, 1993.

 (29) SRIVASTAVA, K.. C. Aqueous extracts of onion, garlic and ginger inhibit platelet aggregation and alter arachidonic acid metabolism. Biomedica biochimica acta, v. 43, p. 335– 346, 1984.

(30) MASCOLO, N. et al. Ethnopharmacologic investigation of ginger (Zingiber officinale). Journal of ethnopharmacology, v. 27, p. 129–140, 1989.

(31) SHARMA, J. N.; SRIVASTAVA, K. C.; GAN, E. K. Suppressive effects of eugenol and ginger oil on arthritic rats. Pharmacology, v. 49, p. 314–318, 1994.

(32) SUEKAWA, M.; YUASA, K.; ISONO, M. Pharmacological studies on ginger: IV. Effects of (6) - shogaol on the arachidonic cascade. Folia pharmacologia Japan, v. 88, p. 236–270, 1986.

(33) KAWAKISHI, S., MORIMITSU, Y., OSAWA, T. Chemistry of ginger components and inhibitory factors of the arachidonic acid cascade. American Chemical Society Symposium series, n. 547, p. 244–250, 1994.

(34) YAMAMOTO, H.; MIZUTANI, T.; NOMURA, H. Studies on the mutagenicity of crude drug extracts. Yakugaku zasshi, v. 102, p. 596–601, 1982.

(35) NAGABHUSHAN, M.; AMONKAR, A. J.; BHIDE, S. V. Mutagenicity of gingerol and shogo- al and antimutagenicity of zingerone in Salmonella/ microsome assay. Cancer letters, v. 36, p. 221–233, 1987. (36) NAKAMURA, H.; YAMAMOTO, T. Mutagen and anti-mutagen in ginger, Zingiber officinale. Mutation research, v. 103, p. 119–126, 1982.

(37) KADA, T.; MORITA, M.; INOUE, T. Antimutagenic action of vegetable factor(s) on the mutagenic principle of tryptophan pyrolysate. Mutation research, v. 53, p. 351–353, 1978.

(38) MORITA, K., HARA, M., KADA, T. Studies on natural desmutagens: screening for vegetable and fruit factors active in inactivation of mutagenic

pyrolysis products from amino acids. Agricultural and biological chemistry, v. 42, p. 1235–1238, 1978.

(39) MOWREY, D. B.; CLAYSON, D. E.; Motion sickness, ginger, and psychophysics. The Lancet, v. 319, n. 8273, p. 655-657, 1982.

(40) SCHMID, R. et al. Comparison of seven commonly used agents for prophylaxis of seasick- ness. Journal of travel medicine, v. 1, p. 203–206, 1994.

(41) GRONTVED, A. et al. Ginger root against seasickness. A controlled trial on the open sea. Acta otolaryngology, v. 105, n. 1-2, p. 45–49, 1988.

(42) HOLTMANN, S. et al. The anti-motion sickness mechanism of ginger. A comparative study with placebo and dimenhydrinate. Acta otolaryngology, v. 108, n. 3-4, p.168–174, 1989.

(43) STOTT, J. R; HUBBLE, M. P; SPENCER, M. B. A double-blind comparative trial of powde- red ginger root, hyosine hydrobromide, and cinnarizine in the prophylaxis of motion sickness induced by cross coupled stimulation. Advisory Group for Aerospace Research Development Conference Proceedings, v. 39, p. 1–6, 1984.

(44) WOOD, C. D. et al. Comparison of the efficacy of ginger with various antimotion sickness drugs. Clinical research practice and drug regulatory affairs, v. 6, p. 129–136, 1988.

(45) STEWART, J. J. et al. Effects of ginger on motion sickness susceptibility and gastric function. Pharmacology, v. 42, p. 111–120, 1991.

(46) PHILLIPS, S.; HUTCHINSON, S.; RUGGIER, R. Zingiber officinale does not affect gastric emptyingrate. Anaesthesia, v. 48, p. 393– 395, 1993.

(47) FISCHER-RASMUSSEN, W. et al. Ginger treatment of hyperemesis gravidarum. European journal of obstetrics, gynecology and reproduc- tive biology, v. 38, p. 19–24, 1991.

(48) BONE, M. E et al. Ginger root, a new antiemetic. The effect of ginger root on postoperative nausea and vomiting after major gynaecological surgery. Anaesthesia, v. 45, p. 669–671, 1990.

(49) PHILLIPS, S.; RUGGIER, R.; HUTCHINSON, S. E. Zingiber officinale (Ginger), an antiemetic for day case surgery. Anaesthesia, v. 48, p. 715–717, 1993.

(50) SRIVASTAVA, K. C.; MUSTAFA, T. Ginger (Zingiber officinale) in rheumatism and musculoskeletal disorders. Medical hypothesis, v. 39, p. 342-348, 1992.

(51) BREUNER. C.C. Adolescence and the use of herbs. Int J Disabil Hum Dev, v. 8(2), p. 125-127,2009.

Imagem. Zingiber officinale (ginger) - Rhizome (underground stem) of Zingiber officinale. Kew Royal Botanic Gardens. Disponível em: http://bit.ly/2APzzpT. “RBG, Kew cannot warrant the quality or accuracy of the data.”

ENSAIOS CLINICOS

TOXICOLÓGICOS

Nenhum efeito teratogênico foi observado em bebês cujas mães usaram Z. officinale para o alivio da hiperêmese gravídica.(27) Em estudo clínico duplo-cego, randomizado, foi evidenciada a ação efetiva do gengibre (250 mg por via oral, 4 vezes ao dia) no tratamento de vômito pernicioso na gravidez.(47) Efeitos teratogênicos não foram observados em crianças nascidas durante esse estudo, e todos os recém-nascidos apresentaram APGAR de 9 ou 10 após 5 minutos.(47)

Erva medicinal

Obrigado(a) por se inscrever.

Fique por dentro de nossas novidades!
Close Site Navigation
bottom of page