top of page

Saw-palmetto

Espécie

Serenoa repens (W. Bartram) Small

Família

Arecaceae

Sinonímia

'-

Nome Popular

Saw-palmetto

Parte utilizada/orgão vegetal

Frutos.(2)

Ref.: (1); (2)

Tratamento sintomático da hiperplasia prostática benigna (HPB).(2)

INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS

CONTRAINDICAÇÕES

Contraindicado para crianças, grávidas, lactantes e pacientes com histórico de hipersensibilidade e alergia a qualquer uma das substâncias ativas da espécie vegetal. Esse fitoterápico não é indicado para casos avançados de HPB com severa retenção urinária e afecções hepáticas.(3)

PRECAUÇÕES DE USO

Não deverá ser utilizado sem primeiro afastar a possibilidade de câncer de próstata. Os pacientes devem passar por criteriosa avaliação médica antes de utilizar esse medicamento, a fim de excluir a possibilidade de nefrite, infecções do trato urinário e outras desordens nefro urológicas.(3) Os seguintes fatores devem ser levados em consideração antes do início do tratamento com Serenoa repens: idade > 70 anos, pico de fluxo urinário < 12 mL/s, volume da próstata de 30 cm3 , volume residual > 50 mL e PSA sanguíneo de 1,4 ng/mL.(3)

EFEITOS ADVERSOS

Esse fitoterápico pode causar náuseas, dor abdominal, distúrbios gástricos, constipação intestinal e diarreia. Em casos raros, hipertensão arterial, diminuição da libido, impotência sexual, cefaleia e retenção urinária, síndrome de íris flácida intraoperatória.(3)

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Hormônios utilizados na Terapia de Reposição Hormonal (TRH) podem exigir ajuste de dose, devido aos efeitos antiandrogênicos e antiestrogênicos desse fitoterápico. Em estudo in vitro verificou-se a potencialização da inibição dos antagonistas do 1-alfa-adrenoreceptor, porém a relevância clinica desse não foi confirmada.(4) Não utilizar esse medicamento com anticoagulantes como warfarina, clopidogrel e ácido acetilsalicílico.(3)

FORMAS FARMACÊUTICAS

Cápsulas gelatinosas e comprimidos contendo a droga vegetal, ou extratos padronizados (70–95% ácidos graxos livres e ésteres etílicos correspondentes).(2)

VIAS DE ADMINISTRAÇÃO E POSOLOGIA

(DOSE E INTERVALO)

Oral. Dose diária: 1–2 g da droga ou 320 mg (dose única ou 160 mg, duas vezes ao dia) do extrato lipidoesterólico padronizado para conter 70–95% ácidos graxos livres e ésteres etílicos correspondentes e formas farmacêuticas equivalentes.(2)

TEMPO DE UTILIZAÇÃO

Não foram encontrados dados descritos na literatura consultada sobre o tempo máximo de utilização. O tempo de uso depende da indicação terapêutica e da evolução do quadro acompanhada pelo médico.

SUPERDOSAGEM

Não foram encontrados dados descritos na literatura consultada sobre problemas decorrentes de superdosagem. Em caso de ingestão de quantidades acima das recomendadas o paciente deve ser observado.

PRESCRIÇÃO

NOMES COMERCIAIS

Fitoterápico, somente sob prescrição médica.

Prostatal, Prostat, Sansprot

Variação de Preço: R$ 74,34 /  R$ 82,62

PRINCIPAIS CLASSES QUÍMICAS

Triglicerídeos, ácidos graxos, esteroides, polissacarídeos e flavonoides.(2,3)

INFORMAÇÕES SOBRE SEGURANÇA E EFICÁCIA

ENSAIOS NÃO-CLINICOS

FARMACOLÓGICOS

Em estudos in vitro do extrato padronizado verificou-se ação inibidora da enzima 5-alfa-redutase, que realiza a conversão da testosterona em dihidrotestosterona (DHT).(5-8) A propriedade antiestrogênica também foi relatada, via mecanismo de com- petição por sítios receptores.(9) Os resultados sugeriram que os extratos de S. repens, em conjunto com outros efeitos relatados sobre o desenvolvimento da hiperplasia prostática benigna e prostatite, inibiram o crescimento das células do epitélio da próstata EGF (fator de crescimento epitelial)-dependente e suas respostas pró-inflamatórias.

ENSAIOS NÃO-CLINICOS

TOXICOLÓGICOS

A DL50 oral do extrato fluido de S. repens foi de 54 mL/kg em ratos machos. Nenhuma mortalidade ocorreu após a administração oral de 50 mL/kg em camundongos machos.(3,10)

ENSAIOS CLINICOS

FARMACOLÓGICOS

Estudo de metanálise incluiu sete estudos clínicos (placebo controlado). Todos os experimentos duraram sete meses e indicaram diminuição da frequência de noctúria (0,5 vezes por noite), além do aumento da velocidade do fluxo da urina de 1,5 mL/segundo, em relação ao grupo placebo.(11) Em estudo randomizado, duplo cego e placebo controlado, com duração de seis meses comparou-se um medicamento a base do extrato padronizado de S. repens e outro, a base de finasterida. Foram avaliados 951 pacientes com hiperplasia benigna da próstata (HPB), havendo melhora dos sintomas nos dois grupos (37% para o medicamento fitoterápico, contra 39% para o medicamento a base de finasterida) com semelhante melhora no fluxo de jato urinário.(12)

FONTE

BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA. Farmacopeia Brasileira. Memento Fitoterápico, 1° Edição, 2016. Disponível em: http://bit.ly/2LMgjOy

SELEÇÃO DE PUBLICAÇÕES

REFERÊNCIAS

(1) TROPICOS. Disponível em: http://www.tropicos.org/NameSearch.aspx?name=Serenoa+rep ens&commonname=>. Acesso em: 06 maio 2016.

(2) WORLD HEALTH ORGANIZATION. WHO monographs on selected medicinal plants. Geneva, Switzerland: World Health Organization, v. 2, p. 285-299, 2004.

(3) EMA. European Medicines Agency. Committee on Herbal Medicinal Products (HMPC). Serenoa repens (W. Bartram) Small. Disponível em: . Acesso em: 27 abr. 2015.

(4) MCGUFFIN. M.; HOBBS, C.; UPTON, R.; GOLDBERG, A. American Herbal Products Association’s Botanical Safety Handbook. Boca Raton, Florida: CRC Press. 1997. (

5) BAYNE C. W.; ROSS, M.; DONNELLY, F. et al. The selectivity and specificity of the actions of the lipido-sterolic extract of Serenoa repens (Permixon®) on the prostate. J Urol, v. 164, p. 876-881, 2000.

(6) CHAVEZ, M.; CHAVEZ, P. Saw palmetto. Hospital Pharm, v. 33, n. 11, p. 1335-1361, 1998

 (7) MARKS. L.; PARTIN, A.; EPSTEIN, J.; TYLER, V. E.; SIMON, I.; MACARAIN, M. L.; CHAN, T. L.; DOREY, F. J.; GARRIS, F. J.; VELTRI, R. W.; SANTOS, P. B.; STONEVROOK, K. A.; DEKERNION, J. B. Effects of a saw palmetto herbal blend in men with symptomatic benign prostatic hyperplasia. J Urol, v. 163, n. 5, p. 1451-6, 2000.

(8) SULTAN, C.; TERRAZA, A.; DEVILLIER, C. et al. Inhibition of androgen metabolism and bin- ding by a liposterolic extract of “Serenoa repens B” in human foreskin fibroblasts. J Steroid Biochem, v. 20, n. 10, p. 515-519, 1984.

(9) DI SILVERIO, F.; FLAMMIA, G. P.; SCIARRA, A.; CAPONERA, M.; MAURO, M.; BUSCARINI, M.; TAVANI, M.; D’ERAMO, G. Plant extracts in B.P.H. Minerva Urológica e Nefrológica, v. 45, n. 4, p. 143-149, 1993.

(10) TARAYRE, J. P.; DELHON, A.; LAURESSERGUES, H.; STENGER, A.; BARBARA, M.; BRU, M.; et al. Anti-edematous action of a hexane extract of the stone fruit of Serenoa repens Bartr. Ann Pharm Fr, v. 41, p. 559– 570, 1983.

(11) BOYLE, P.; ROBERTSON, C.; LOWE, F.; ROEHRBORN, C. Meta-analysis of clinical trials of Permixon® in the treatment of symptomatic benign prostatic hyperplasia. Urology, v. 55, p. 33-9, 2000.

(12) CARRARO, J.; RAYNAUD, J.; KOCH, G.; GHISHOLM, G. D.; DI SILVERIO, F.; TEILLAC, P.; DA SILVA, F. C.; CAUQUIL, J.; CHOPIN, D. K.; HAMDY, F. C.; HANUS, M.; HAURI, D.; KALINTERIS, A.; MARENCAK, J.; PEIRER, A.; PERRIN, P. Comparison of phytotherapy (Permixon®) with finasteride in the treatment of benign prostate hyperplasia: a randomized international study of 1,098 patients. Prostate, v. 29, n. 4, p. 231-40, 1996.

Imagem. Serenoa repens - Serenoa repens RCP4-2015 147. Dr Henry Oakeley's RCP Medicinal Plants. Herbarium, RBG Kew. Kew Royal Botanic Gardens. Disponível em: https://www.kew.org/. “RBG, Kew cannot warrant the quality or accuracy of the data.”

ENSAIOS CLINICOS

TOXICOLÓGICOS

Em estudos clínicos verificou-se que extratos de frutos de S. repens são bem tolerados em humanos. Alguns efeitos adversos gastrointestinais foram relatados na maioria dos ensaios clínicos, porém resultados normais foram observados nos exames de sangue.(2)

Erva medicinal

Obrigado(a) por se inscrever.

Fique por dentro de nossas novidades!
Close Site Navigation
bottom of page