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Espinheira-santa

Espécie

Maytenus ilicifolia Mart.ex Reissek e Maytenus aquifolia Mart.

Família

Celastraceae

Sinonímia

'-

Nome Popular

Espinheira-santa

Parte utilizada/orgão vegetal

Folhas.(2,4)

Ref.: (1); (2); (3); (4)

Antidispéptico, antiácido e protetor da mucosa gástrica.(2,4)

INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS

CONTRAINDICAÇÕES

Não deve ser usado durante a gravidez, lactação(2,4) e em crianças menores de seis anos.(4) Há indícios que o uso de espinheira-santa causa redução do leite materno.(5) O uso interno da espinheira-santa é contraindicado durante a lactação.

PRECAUÇÕES DE USO

Não deve ser usado durante a gravidez e lactação. (2,4) Suspender o uso quando da realização de exames de medicina nuclear.(6,7)

EFEITOS ADVERSOS

Alguns casos raros de hipersensibilidade são descritos.(4) Não foram relatados, até o momento, efeitos adversos graves ou que coloquem em risco a saúde dos pacientes utilizando extratos de M. ilicifolia nas doses recomendadas. Raramente, podem ocorrer casos de hipersensibilidade. Nesse caso, deve ser suspenso o uso e acompanhado o paciente.(8) Nos estudos clínicos realizados foram descritos um caso de aumento do apetite com o uso do medicamento e um relato de mal estar indefinido, boca seca, gosto estranho na boca, náusea, tremor nas mãos e poliúria, mas isso ocorreu em sujeitos de pesquisa que receberam dosagens até 10 vezes maior que a usual humana.(8,9) No estudo foi descrito redução do leite materno.(10)

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Nenhum estudo foi desenvolvido avaliando a interação de extratos de M. ilicifolia com medicamentos. A legislação brasileira não recomenda a administração concomitante de M. ilicifolia com bebidas alcoólicas e outros medicamentos.(11) Compostos polifenólicos podem ser precursores de quinonas ou de intermediários quinonametídeos que são inativadores das CYP.(12) Da mesma forma, a pristimerina, um triterpenoide quinonametídeo também pode agir como inibidor da CYP alterando o efeito de diversos medicamentos.(13) Testes ex vivo mostraram que quercetina, kaempferol e outros compostos fenólicos podem modular a atividade da PgP (Fosfoglicolato fosfatase), alterando o metabolismo de outros medicamentos. Assim, plantas medicinais que os contenham devem ser evitadas por usuários de polifarmácia.(6) Pode ocorrer interação com esteróides anabolizantes, metotrexato, amiodarona e cetoconazol, por possível dano hepático, e com imunossupressores por apresentar efeitos antagonistas.(7)

FORMAS FARMACÊUTICAS

Cápsulas ou comprimidos contendo extrato seco. (4) Infuso: 3 g de folhas secas em 150 mL de água (q.s.p.).(2)

VIAS DE ADMINISTRAÇÃO E POSOLOGIA

(DOSE E INTERVALO)

Oral.Uso adulto e infantil acima de 12 anos. Extrato seco: tomar 860 mg de duas a três vezes ao dia.(4) Infuso: 3 g para 150 mL. Tomar 150 mL do infuso, logo após o preparo, três a quatro vezes ao dia.(2)

TEMPO DE UTILIZAÇÃO

Não foram encontrados dados descritos na literatura consultada sobre o tempo máximo de utilização. O tempo de uso depende da indicação terapêutica e da evolução do quadro acompanhada pelo profissional prescritor. Estudo clínico avaliado propõe a utilização por 28 dias.(9)

SUPERDOSAGEM

Não há relatos de intoxicações por superdosagem de M. officinalis. Plantas ricas em fenóis totais, como a M. ilicifolia, quando usadas em doses excessivas, podem causar irritação da mucosa gástrica e intestinal, gerando vômitos, cólicas intestinais e diarreia.(14)

PRESCRIÇÃO

NOMES COMERCIAIS

Fitoterápico isento de prescrição médica.

Espinheira Santa EC Cápsula, Espinheira Santa Herbarium, Espinheira Santa EC Tintura, Gastroplantas

Variação de Preço: R$ 19,97  /  R$ 41,04

PRINCIPAIS CLASSES QUÍMICAS

Terpenos, flavonoides, e taninos.(4-8,15-18)

INFORMAÇÕES SOBRE SEGURANÇA E EFICÁCIA

ENSAIOS NÃO-CLINICOS

FARMACOLÓGICOS

Farmacológicos Devido à larga utilização popular de M. ilicifolia no tratamento de úlceras gástricas, a maior parte dos estudos farmacológicos não clínicos desenvolvidos encontra-se nessa área. Em doze estudos foram avaliados diferentes extratos em concentrações variáveis nos diversos modelos de indução de úlcera gástrica (indometacina, estresse por imobilização a frio, etanol, aspirina e reserpina), em mucosa de rato, camundongo e sapo, tanto em estudos agudos como crônicos. Em todos os estudos foram avaliadas as folhas, sendo sete exclusivos de M. ilicifolia, um com amostras separadas de M. ilicifolia e M. aquifolia e um estudou uma amostra de iguais proporções das duas espécies.(21-23) Com os estudos obteve-se efeito antiulcerogênico relevante, comparável à cimetidina. Também foi relatado significante aumento no volume de secreção e pH gástrico com os extratos testados em relação ao controle, provavelmente pelos polifenóis presentes, flavonoides e taninos predominantemente nos extratos aquosos e esteroides e triterpenos nos extratos acetônicos e acetato de etila.(9,14) Embora ainda desconhecido, o mecanismo de ação da M. ilicifolia na hiperacidez pode estar relacionado a sua interferência na liberação e efetividade das substâncias secretagogas ácido-base.(19) Foi observada potente redução da hipersecreção gástrica acompanhada por redução na liberação de NO2 , sugerindo importante papel do mecanismo óxido nítrico dependente.(20) Sugere-se que a inativação da bomba H+ K+ ATPase e a modulação das interações NO2 -dependente são os principais mecanismos de ação gastroprotetora.(20,21) Com o estudo demonstrou-se que a diminuição da secreção basal ocorre de maneira dose-dependente na mucosa gástrica de sapos, por ação inibitória dos receptores histamínicos H2 , o que foi também demonstrado à cimetidina, conhecido antagonista dos receptores da histamina H2 . (19) Essa ação pode estar relacionada com os taninos condensados do extrato.(19,22) Triterpenos ativos em Maytenus sp. são capazes, também, de estimular a produção de fatores de proteção, como muco, ou de manter o nível ótimo de prostaglandinas gástricas na mucosa.(23) Flavonoides de M. ilicifolia, incluindo quercetina e catequinas apresentaram efeito antiulcerogênico e/ ou inibidor da secreção ácido-gástrica tanto in vivo como in vitro. (20) Ainda, frações contendo tri e tetraglicosídeos flavônicos mauritianina e o derivado tetraglicosilado do kaempferol podem estar relacionadas ao efeito gastroprotetor da espécie.(24) Extratos liofilizados teriam melhor efeito que os nebulizados, devido ao calor aplicado nessa técnica que pode degradar alguns ativos presentes, como os taninos condensados.(25) Com o estudo demonstrou-se efeito protetor marcadamente pronunciado para o liofilizado administrado intraperitonealmente, o que demonstra que o efeito produzido pela administração do extrato de M. ilicifolia pode ser sistêmico, favorecendo ainda mais seu perfil de utilização. Esse efeito se manteve com extratos obtidos de folhas coletadas há mais de um ano, mostrando estabilidade dos constituintes ativos.(26) Essa manutenção da ação também foi confirmada em outros estudos, que avaliaram extratos obtidos de folhas colhidas há 16 meses e que avaliaram extratos de folhas coletadas há 15 meses.(22,27)

ENSAIOS NÃO-CLINICOS

TOXICOLÓGICOS

O extrato não se mostrou tóxico em ratas prenhas e não interferiu no progresso do desenvolvimento embrionário-fetal.(28) Estudos de toxicologia não-clínica aguda foram realizados com abafados liofilizados utilizando tanto M. ilicifolia como M. aquifolium. Os estudos apontam aparente atoxicidade do extrato, mesmo em doses bem mais altas do que as utilizadas pelo homem. Nesses estudos empregou-se doses crescentes a partir da usualmente utilizada pelo homem.(14) Estudos sobre a toxicidade de doses repetidas, sendo que em um utilizou-se exclusivamente M. ilicifolia e o outro M. ilicifolia e M. aquifolium em iguais proporções. No primeiro utilizou-se doses até 360 vezes maior que a humana, por até três meses, não encontrando efeitos tóxicos potenciais. No estudo com a associação, em dosagens também de até 360 vezes a utilizada pelo homem, não foram encontra- dos efeitos tóxicos, sugerindo segurança de uso dos extratos testados em animais por maior período de tempo.(14)

ENSAIOS CLINICOS

FARMACOLÓGICOS

Num estudo clínico de fase II avaliou-se o efeito terapêutico do extrato de M. ilicifolia obtido das folhas, em pacientes com dispepsia alta não ulcerosa, tendo um grupo placebo comparativo e duplo-cego. O grupo tratado mostrou resultados efetivos quando comparado ao grupo que recebeu placebo.(29)

FONTE

BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA. Farmacopeia Brasileira. Memento Fitoterápico, 1° Edição, 2016. Disponível em: http://bit.ly/2LMgjOy

SELEÇÃO DE PUBLICAÇÕES

REFERÊNCIAS

(1) TROPICOS. Disponível em: http://www.tropicos.org/Name/ 6600621?tab=synonyms>. Acesso em: 03maio 2016

(2) BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Formulário de Fitoterápicos da Farmacopéia Brasileira. 1. ed. Brasília, DF: Anvisa, 2011. 126 p.

(3) PESSUTO, M. B.; COSTA, I. C.; SOUZA, A. B.; NICOLI, F. M.; MELLO, J. C. P. Atividade antioxidante de extratos e taninos condensados das folhas de Maytenus ilicifolia Mart. ex Reiss. Química Nova, v. 32, p. 412-416, 2009.

(4) D´IPPOLITO, J. A. C.; ROCHA, L. M.; SILVA, R. F. Fitorerapia Magistral – Um guia prá- tico para a manipulação de fitoterápicos. São Paulo: Anfarmag, 2005. 194 p.

(5) VIEIRA, L. S.; ALBUQUERQUE, J. M. Fitoterapia tropical - manual de plantas medici- nais. Pará: Ministério da Educação e do Desporto, Faculdade de Ciências Agrárias do Pará, Serviço de Documentação e Informação, p. 113-114. 1998.

(6) CARLINI, E. A.; FROCHTENGARTEN, M. L. Toxicologia clínica (Fase I) da Espinheira-santa (Maytenus ilicifolia). In: (CEME) CdM, editor. Estudo de açäo antiúlcera gástrica de plantas brasileiras (Maytenus ilicifolia “Espinheira-santa” e outras). Brasília. DF: CEME/MS, p. 67-73, 1988.

(7) OLIVEIRA, J. F.; BRAGA, A. C.; OLIVEIRA, M. B.; AVILA, A. S.; CALDEIRA-DE-ARAUJO, A.; CARDOSO, V. N. et al. Assessment of the effect of Maytenus ilicifolia (Espinheira santa) extract on the labeling of red blood cells and plasma proteins with technetium-99m. Journal of ethnopharmacology, v. 72, n. 1-2, p. 179-184, 2000.

(8) TABACH, R.; CARLINI, E.A.; MOURA, Y.G. Um novo extrato de Maytenus ilicifolia Mart exReiss. Revista Racine, v. 71, n. 1, p. 38-41, 2002.

(9) GEOCZE, S.; VILELA, M. P.; CHAVES, B. D. R.; FERRARI, A. P.; CARLINI, E. A. Tratamento de pacientes portadores de dispepsia alta ou de úlcera peptica com preparaçöes de Espinheira-santa (Maytenus ilicifolia). In: (CEME) CdM, editor. Estudo de açäo antiúlcera gástrica de plantas brasileiras (Maytenus ilicifolia “Espinheira-santa” e outras). Brasília, DF: CEME/MS; p. 75-87, 1988.

(10) SANTOS-OLIVEIRA, R.; COULAUDCUNHA, S.; COLAÇO, W. Revisão da Maytenus ilicifolia Mart. ex Reissek, Celastraceae. Contribuição ao estudo das propriedades farmacológicas. Rev Bras Farmacog, v. 19, n. 2b, 2009.

(11) MURRAY, M.; Altered CYP expression and function in response to dietary factors: potential roles in disease pathogenesis. Current Drug Metabolism, v. 7, n. 1, p. 67-81, 2006.

(12) CHIELI, E.; HOMITI, N. Kidney proximal human tubule HK-2 cell line as a tool for the in- vestigation of P-glycoprotein modulation by natu- ral compounds. Boletin Latinoamericano y del Caribe de Plantas Medicinales y Aromaticas, v. 7, n. 6, p. 282-95, 2008.

(13) VEIGA JUNIOR, V. F.; PINTO, A. C.; MACIEL, M. A. M. Plantas medicinais: cura segu- ra? Química Nova, v. 28, n. 3, p. 519-528. 2005.

(14) CARVALHO, A. C. B. Plantas medicinais e fitoterápicos: regulamentação sanitária e proposta de modelo de monografia para espécies vegetais oficializadas no Brasil. 2011. Tese (Doutorado em Ciências da Saúde) – Programa em Pós-Graduação em Ciências da Saúde, Universidade de Brasília, Brasília, DF, 2011. Disponível em: . Acesso em: 1º fev. 2015.

(15) SANTOS, V. A. F. F. M.; LEITE, K. M.; SIQUEIRA, M. C.; REGASINI, L. O.; MARTINEZ, I.; NOGUEIRA, C. T.; GALUPPO, M. K.; STOLF, B. S.; PEREIRA, A. M. S.; CICARELLI, R. M. B.; FURLAN, M.; GRAMINHA, M. A. S. Antiprotozoal Activity of Quinonemethide Triterpenes from Maytenus ilicifolia (Celastraceae). Molecules, v. 18, p. 1053- 1062, 2013.

(16) JORGES, R. M.; LEITE, J. P. V.; OLIVEIRA, A. B.; TAGLIATI, C. A. Evaluation of antino- ciceptive, anti-inflammatory and antiulceroge- nic activities of Maytenus ilicifolia. Journal of Ethnopharmacology. v. 94, p. 93–100. 2004.

(17) SANTOS, V. A. F. F. M.; SANTOS, D. P.; GAMBOA, I.; ZANONI, M. V. B.; FURLAN, M. Evaluation of Antioxidant Capacity and Synergistic Associations of Quinonemethide Triterpenes and Phenolic Substances from Maytenus ilicifolia (Celastraceae). Molecules. 15, 6956-6973. 2010.

(18) LEITE, J. P. V.; BRAGA, F. C.; ROMUSSI, G.; PERSOLI, R. M.; TABACH, R.; CARLINI, E. A.; OLIVEIRA, A. B. Constituents from Maytenus Ilicifolia Leaves and Bioguided Fractionation for Gastroprotective Activity. Journal of the Brazilian Chemical Society, v. 21, p. 248-254, 2010.

(19) FERREIRA, P. M.; OLIVEIRA, C. N.; OLIVEIRA, A. B.; LOPES, M. J.; ALZAMORA, F.; VIEIRA, M. A. A lyophilized aqueous extract of Maytenus ilicifolia leaves inhibits histamine-mediated acid secretion in isolated frog gastric mucosa. Planta, v. 219, n. 2, p. 319-324, 2004.

(20) BAGGIO, C. H.; FREITAS, C. S.; OTOFUJI, G. M.; CIPRIANI, T. R.; SOUZA, L. M.; SASSAKI, G. L. et al. Flavonoid-rich fraction of Maytenus ilicifolia Mart. ex. Reiss protects the gas- tric mucosa of rodents through inhibition of both H+,K+ -ATPase activity and formation of nitric oxide. Journal of Ethnopharmacology, v. 113, n. 3, p. 433-40, 2007.

(21) LOPES, G. C.; BLAINSKI, A.; SANTOS, P. V. P.; DICIAULA, M. C.; MELLO, J. C. P. Development and validation of an HPLC method for the determination of epicatechin in Maytenus ilicifolia (Schrad.) Planch., Celastraceae. Revista Brasileira de Farmacognosia, v. 20, n. 5, p. 789- 785, 2010.

(22) CARLINI, E. A.; BRAZ, S. Efeito protetor do liofilizado obtido do abafado de Maytenus sp. (Espinheira-santa) contra úlcera gástrica experimental em ratos In: (CEME) CdM, editor. Estudo de açäo antiúlcera gástrica de plantas brasileiras (Maytenus ilicifolia “Espinheira-santa” e outras). Brasília, DF: CEME/MS, 1988.

 (23) LEWIS, D. A.; HANSON, P. J. Anti-ulcer drugs of plant origin. Progress in Medicinal Chemistry, v. 28, n. 3, p. 201-231. 1991.

(24) LEITE, J. P. V.; BRAGA, F. C.; ROMUSSI, G.; PERSOLI, R. M.; TABACH, R.; CARLINI, E. A. et al. Constituents from Maytenus ilicifolia leaves and bioguided fractionation for gastroprotective activity. Journal of the Brazilian Chemical Society. v. 21, n. 2, p. 248-254, 2010.

(25) MARTINS, A.G.; GUTERRES, S.S.; GONZÁLEZ ORTEGA, G. Anti-ulcer activi- ty of spray-dried powders prepared from leaf ex- tracts of Maytenus ilicifolia Martius ex Reiss. Acta Farmaceutica Bonaerense, v. 22, n. 1, p. 39-45, 2003.

(26) MACAUBAS, C. I. P.; OLIVEIRA, M. G. M.; FORMIGONE, M. L. O.; SILVEIRA FILHO, N. G.; CARLINI, E. A. Estudo da eventual ação antiúlcera gástrica do bálsamo (Sedumsp), folha-da-fortuna (Bryofillumcalycinum), couve (Brassicaoleraceae) e da espinheira-santa (Maytenus ilicifolia) em ratos. In: (CEME) CdM, editor. Estudo da ação antiúlcera gástrica de plantas brasileiras (Maytenus ilicifolia “Espinheira-santa” e outras). Brasília, DF: CEME/MS, p. 5-20, 1988.

(27) SOUZA-FORMIGONI, M. L.; OLIVEIRA, M. G.; MONTEIRO, M. G.; SILVEIRA-FILHO, N.G.; BRAZ, S.; CARLINI, E. A. Antiulcerogenic effects of two Maytenus species in laboratory ani- mals. Journal of Ethnopharmacology, v. 34, n. 1, p. 21-27, 1991.

(28) COSTA, P. M.; FERREIRA, P. M. P.; BOLZANI, V. D.; FURLAN, M.; SANTOS, V. A. D. F. M.; CORSINO, J. et al. Antiproliferative activity of pristimerin isolated from Maytenus ilicifolia (Celastraceae) in human HL-60 cells. Toxicology in Vitro, v. 22, n. 4, p. 854-863, 2008.

(29) GEOCZE, S.; VILELA, M .P.; CHAVES, B. D. R.; FERRARI, A. P.; CARLINI, E. A. Tratamento de pacientes portadores de dispepsia alta ou de úlcera peptica com preparaçöes de Espinheira-santa (Maytenus ilicifolia). In: (CEME) CdM, editor. Estudo de açäo antiúlcera gástrica de plantas brasileiras (Maytenus ilicifolia “Espinheira-santa” e outras). Brasília, DF: CEME/MS, p. 75-87, 1988.

(30) BUCCIARELLI, A.; MANCINI, M. M.; SKLIAR, M. Propriedades gastroprotectoras de plantas medicinales. Estudos fitoquímicos y far- macológicos. Revista de la Asociación Médica de Bahía Blanca. v. 17, n. 1, p. 3-9, 2007.

(31) TABACH, R.; CARLINI, E. A.; MOURA, Y. G. Um novo extrato de Maytenus ilicifolia Mart exReiss. Revista Racine, v. 71, n. 1, p. 38-41, 2002.

Imagem. A specimen from Kew's Herbarium - K000494616. Maytenus briquetii | Herbarium, RBG Kew. Kew Royal Botanic Gardens. Disponível em: https://www.kew.org/. “RBG, Kew cannot warrant the quality or accuracy of the data.”

ENSAIOS CLINICOS

TOXICOLÓGICOS

Em dois estudos foram avaliados os efeitos de M. ilicifolia em seres humanos sadios, um com sete(30) e o outro com 24 sujeitos de pesquisa.(31) Nos dois estudos não foram encontradas alterações significativas que pudessem contraindicar o uso da espécie vegetal. No primeiro estudo foi testada a infusão utilizando-se o dobro da dose popular: 6 g/150 mL de água. Foi realizada a administração diária por 14 dias. O extrato não causou toxicidade, os voluntários não tiveram dificuldades em ingeri-lo e não relataram efeitos colaterais. Não houve alteração no ECG, nas dosagens bioquímicas, hematológicas e no exame de urina em relação às dosagens basais.(30) No segundo estudo foi testado o extrato aquoso, seco por aspersão, em 24 sujeitos, sadios (12 homens e 12 mulheres) por 6 semanas, doses crescentes intervaladas de uma semana: 0,10 g, 0,20 g, 0,50 g, 1,0 g, 1,5 g e 2,0 g . Doses de até 2,0 g foram bem toleradas, sem apresentar efeitos tóxicos e nem eventos adversos significativos. Dentre os encontrados, os mais comuns foram: boca seca, náuseas, tremor nas mãos e poliúria. Não houve alterações na avaliação neuropsicológica, exames laboratoriais (hematológicos, bioquímicos, hormonais e de sais) e função renal e hepática.(31)

Erva medicinal

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